Jack Vasconcelos é o novo carnavalesco da Estácio de Sá.

O novo carnavalesco da Estácio de Sá, Jack Vasconcelos, disse que está muito motivado e feliz em poder, finalmente!, trabalhar na 1ª escola de samba do Rio. Ele também disse que vai manter seu estilo de fazer Carnaval: inserir fatos ou ações em enredos históricos culturais.

Jack Vasconcelos não se contém de emoção quando se fala sobre a Estácio de Sá.

"A Estácio é uma escola mega tradicional, é a primeira escola de samba do Rio, tem um histórico importante. É uma responsabilidade muito grande. Mas que tem uma comunidade forte, uma garra. É muito importante para o carnavalesco ver que o teu trabalho vai ser bem levado, bem vestido, bem cantado, bem cortado. isso dá uma quietude no coração", disse.

Indagado como chegara até à Estácio, o carnavalesco disse que foi de uma forma muito natural.

"Tenho vários amigos que são da escola e que trabalham lá. Com a saída do Marquinhos, disseram para eu conversar com o presidente. E acabou acontecendo de uma forma muito natural. Já tem duas ou três vezes que eu era para estar na escola. Não é a primeira vez", contou.

Uma vez fincado seus pés na escola, Jack disse que começou a pensar no enredo que irá defender em 2013. Mas, ele disse que este assunto é só com a presidência.

"O presidente está vendo os enredos que podem ser patrocinados possivelmente. É um momento bem delicado, já que, geralmente, a outra parte não honra com o esperado financeiramente.Ele é muito responsável, me dá tranquilidade", afirmou.

E o estilo? Jack garantiu que permancerá na sua forma de trabalho: procurando sempre inserir fatos ou coisas que o público ainda não conhece. Sua inspiração é o carnavalesco Arlindo Rodrigues que conseguiu falar três vezes de forma diferente do descobrimento do Brasil.

"A minha característica enredo cultural histórico. Eu comecei no mundo do Carnaval assim: fazendo muita pesquisa. E através delas, sempre consigo inserir um peso, um conceito nos trabalhos que desenvolvo. Porque falar do mesmo não é interessante como artista. Gosto de falar da cultura brasileira para não deixar esquecer e ser esquecida, das pessoas ficarem se perguntando do porque a gente é assim ou porque é assado", concluiu.